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Uma Dama de Negro

Uma Dama de Negro
Quantos de nós não vemos nosso amor, como uma negra dor, ou um passado que jamais construirá nosso amor? Aqui uma excelente representação de amor aprisionado, ou de uma amada que nos despreza negra como a dor.

sábado, 12 de março de 2011




Olá lindos fios loiros,
Por andam os ladrões,
Poetas,

Que versos meus ainda,
Não vos roubaram?
Será que dormem,

Na porta de vossa morada,
Jogados aos cadáveres de seus versos,
Antes meus, ainda roubados?

Ora minha senhora,
Vosso amanhecer,
Jamais poderá fazer frente o anoitecer,

Ès tão bela que vejo-vos,
Rubra com os versos,
Ficar,

Daria mil dias a a eternidade,
Roubar,
Aos vossos olhos,

Eterno escrevo ficar,
Quem me dera,
Aos vossos cabelos,

Em meu cheiro,
Reinar,
Que homem poderia,

Outra mulher beijar,
Se aos vossos lábios,
Só por um segundo, fitar?

Alva pele,
Belo sorriso,
Dou-vos meu corpo,

Para fazerdes de piso,
Ao vosso grito,
Dou um riso,

"Não vos espanteis,
Meu corpo,
Com amor,

Ao vossos pés,
Coloquei,
Aqui se pisares,

Logo serei rei,
Eterno rei,
Belo rei,

Em meu peito,
A vós,
Sempre carreguei,

Deixa-me,
Ao menos,
Escondido ser rei".

Não é sonho minha amada,
É fim da madrugada,
Despertas,

Estou em alerta,
Eis aqui meus versos,
Passei a noite em claro,

No momento em que fechei,
Meus olhos,
Vi os vossos,

Sem remorso,
Despertei,
E vossa foto fitei,

Eis a última linha,
Escreve com amor,
Vosso poeta e amigo:
(Odoacro Souza)

quarta-feira, 9 de março de 2011

Ei?
Onde vais que não cumprimentais,
Ao rei?


Que vos deixa a passada,
Sem que vos peça uma boa risada?
Acaso sois vós alguém,


Que não vá além,
De outro alguém?


Quem sois vós,
Poeta, rei, por certo,
Louco,


A vós nenhum amor,
Nada um pouco,
Um grito rouco,


Dar-vos-ia.
Um bofete levaria,
Por certo de vós riria,


O que de mim pensais?


Sois vós ao meu olhar,
Senhora perdida,
Do amor quase uma dormida,


Porém linda como a flor,
Que nutre o campo,
Em orvalho,


Inveja-vos a gota do orvalho,
Por vós sem graça,
Gargalho,


Inspiras-me o amor,
Antes pinto-vos uma flor,
Porém nunca tão bela,


Quanto o amor,
Eis que em mim,
Vive um calor,


Deste olhar,
Ai de mim,
Não plantar esta flor!


És assim pra mim,
Um mito de mulher,
Um mundo inteiro,


Num único jardim,
Amas como a outra,
Não amaria o amor,


És sensível como a dor,
Rinhenta como animal feroz,
Para vossas crias proteger,


Mais sem nunca a beleza,
Envelhecer.


(Odoacro Souza)
Como carinho a amiga:

Walessa.



Curvado a vós minha senhora,
Doce anjo a que versos,
Devo reger meu coração,

Para que saibais que sou-vos,
Apaixonado homem,
Poeta mortal,

Aos vossos dias,
Sirvo,
Para sempre teu servo?





Tomai comigo senhora,
Do vinho do amor,
A luxúria não vos tomará,

Antes meu corpo tomará,
Para que vossa castidade,
Não desmanche.






Não mo olheis assim senhora,
Não deveis desconfiar
Do servo, poeta,homem,

A quem governas,
Quem poderia,
Domar-me ou matar-me,

Que não vós?





Ignoras-me?
Que seja a tua vontade,
Meu dever,

A vós versarei sempre,
Sou a grama que deitas,
Os pássaros que vos tocam

O corpo, meus amados são,
Meus versos recitam,
Ao meu amor, fazem juras.



(Odoacro Souza)




Annie Castro



Se o amanhecer,
Do dia invejasse a noite,
Seriam vossos olhos,

Negros,
Meus dias eternamente claros,
Que poeta adormeceria?

Iria o roubar o dia,
A esperança da noite,
Para ter-vos o negro,

Olhar,
A cor viva,
Dos olhos vossos,

Mas são castanhos,
E não estranhos,
Hábitos,

O poeta versar-vos,
Poesia de amigo,
Não tem perigo,

Peço e repito,
Dá-me o dia,
Claro como os olhos vossos,

Para que sem remorso,
Seja claro o dia,
Em leres meus versos,

E sem inverso,
Amor de sentimento,
Entendas que amigo vosso sou,

Por amor,
A amiga não me dou,
A quem magoou,

O verso,
O sentimento inverso,
O calor submerso?

O sorriso que agora,
Dá-me,
Pois de saudades da amiga,

Lembrei,
Quase o verso matei,
Pois não lembrou,

Que poesia era vossa alegria,
Na cadeira do colégio,
Quanto privilégio,

Finda o verso,
No carinho esperto,
Chama-se Annie Castro a poesia.

segunda-feira, 7 de março de 2011




 Senhora? 
A quem olhais,
Que não posso ver por entre,

Vossos olhos,
O que veria antes,
E não agora?

Quem poderia roubar-vos,
O olhar,
Sem a este pobre matar,

Sem a alma açoitar,
Sem o peito arrancar,
Sem a poesia queimar?

Quem faz-me tamanha,
Maldade,
Que qualquer benfeitoria,

É menor que a piedade?
Dá-me a direção do olhar,
Para que de amor,

Não possa eu matar,
Para que a vida,
Não me venha faltar,

O verso não pare de cantar,
A este poeta,
As pernas de caminhar,

Irei em vossa direção,
Caminho longo,
Meus versos seguirão,

Mas nada tão longe,
Quanto vosso coração,
Ai de mim mulher,

Não dê-me a morte,
Antes a fé,
Faz-me versar de ré,

Farei-o,
Sem hesitar,
Irei-vos,

Os passos caminhar,
Meu lar,
Vosso altar,

Minha vida,
Vosso lar,
Dá-me pra sempre,

Vosso olhar.

PS: Gostaria de deixar claro,
Que a foto é de uma amiga,
de colégio de anos atrás,
Que namora e é feliz. Sua imagem,
é um carinho que tenho pela mesma.
Pode ser qualquer foto de qualquer pessoa,
tudo é inspiração e arte. 
Obrigado.

sábado, 27 de novembro de 2010

Cancão da Tarde




Belo são olhos,
Do amante,
Cortejo fúnebre,
Meus dias,

Se não deixares cantar,
A canção da tarde,
Ouvi-me amada:

Cantiga:

- Dia Santo!
Dia Santo!
Agora não tenho mais pranto,

As vestes dela,
É meu manto,
Encanto da tarde,

Aflora não mais,
A puberdade,
Cairá logo a castidade,

Sem fim,
Serão os dias sem liberdade,
Cantai som da tarde,

Eis que vossa verdade,
Tirará de mim,
A claridade,

Santa da tarde,
Cai sobre mim,
Vossos cachos,

De mim,
Outro capacho,
A espreita,

Um moribundo,
Atirarei suas entranhas,
Ao mundo,

Até o fim da tarde,
Meu sono mais profundo,
És Santa da tarde,

Dona de meu mundo.

(Odoacro Souza)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010




Aos braços da tristeza,
Joguei-me, 
Por dias as noites,

Clarearam-me os olhos,
Enegrecidos, 
Pelo clarear da noite,

Nada podeis fazer,
Meu senhor tomai distância,
Da brevidade de meu ser,

Um dia deite-me,
Nos braços do conhecido,
Ser do amor,

E ao findar meu sono,
Vi-me no encontro,
Do amado poeta,

"Melancolia" o nome,
Feminino de meu senhor,
Tão bravo homem,

Que indomada mulher feliz,
Tornei-me seu sobrenome,
Feliz "Senhora Melancólica",

Vai-te meu poeta,
Encontra-me,
Onde perdi-me,

Se lá vagar meu corpo,
Levai-o convosco,
E saberei onde estarei enfim.
(Odoacro Souza)



Lá vem ela, 
Olhai com cautela,
Vós homens,

De fé reprimida,
Do desconhecido,
Conheceis apenas a lenda,

Olhai para seus pés,
Quem vos lembra a passada?
Digam-me sem demora.




- Meu senhor,
Tão logo abriram-se o regalo,
De meus olhos,

Dou-me a vista tão belo ser,
Mas vi passar,
Caminho de rosas,

As passadas,
Com meia veste seu corpo,
Quem seria meu senhor?




Vai-te devasso!
Quem vos deu ousadia,


Para o levantar de vossa,
Vista em direção de vossa,
Senhora?

Ora insolente,
Deveis partir,
E voltar ao dia,

De vossa morte,
Carregareis vosso,
Corpo no outro mundo,

Como penitência,
Assim foi meu castigo,
Dado por meu coração.

(Odoacro Souza)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pâmela Sherolen II

Pâmela Sherolen



Que formosura,
Seria tão bela,
Que desafiaria meus olhos,

A não render-se,
Aos encantos da doce,
Pâmela,

Alva pele da mais bela,
Senhora,
Brilha em vossos olhos,

Formosa tão quanto,
A poesia que cita,
Vosso nome,

Rogo a Afrodite,
Senhora, segunda, 
Beleza,

Que permita-me,
Venerar, 
Ao menos um segundo,

Do dia a véspera de minha,
Morte,
A beleza da mais bela,

Pâmela Sherolen,
Encanta meus versos,
Com o fôlego de meu coração,

Ao vosso nome,
Vosso corpo,
Meu espírito em amor,

Vosso,
Serei aos dias,
O fim se não aceitares meus versos.

(Odoacro Souza)

domingo, 21 de novembro de 2010

Anjo




Anjo meu,
Que asas negras tens?
Acaso sujaste a castidade de vosso corpo?

Puras és ainda,
Se findares vossos prantos,
Em meu peito,

Não vos deixaria sofrer,
Sofreria antes por vós,
Sofrer por vós não é sofrimento,

É meu dia de vida,
Dá-me tuas asas e trarei,
A vós meu coração,

Que ficou entre as águas,
Da vida do mar morto,
Por meus versos que sangravam.

Deixaste cair,
Enquanto sobrevoava meu peito,
No momento em que vos versava,

Deixa-me entregar-vos,
Ao coração vosso,
Meu peito,

Meu amor,
Meus dias,
Meus versos.



Econtras-me,
No bosque verde,
Das almas puras,

E lá entrega-me o coração,
Que perdi,
Em vossos versos,

Leva-me até onde,
Escondeste os versos,
Poeta dos dias lindos,

Hei de findar-me convosco.



Tomai em vossas mãos,
Meus versos,

Dá-me vosso sorriso,
Sorrirei a vós para eternidade,
Do infinito que findarei,

Para que morramos juntos,
Ou sejamos donos da eternidade.

(Odoacro Souza)

sábado, 20 de novembro de 2010

Quem Poderia Domar-vos?




Que algemas,
Poderiam compor a prisão,
Da mais bela fera,

Rogada por caçadores,
De amor,
Aprisionada na liberdade,

Indomável mulher,
Se vos prende o homem,
Libertar-vos-ia o amor,

Quem, louco que seja,
Afastaria de vós a liberdade?
Sofreria este infeliz,

Com o cravar de vossos,
Dentes, peles e ossos,
Retirados e repostos,

Para o conhecimento,
Que jamais deves ser presa,
Antes caçadora.




Alívio de minha alma,
Não estas sobre qualquer encanto,
Antes sois vós,

O encanto que me encontro,
Sob domino,
Jamais queira eu sair,

Pois fatalmente,
Matar-me-ia a solidão,
E quem poderia domar-vos?

(Odoacro Souza)

Coração Vazio



Que há contigo?
Minha senhora como feres-me o peito,
A quem procuras?

Porque vazio está vosso coração?
Acaso não estive, eu, 
Em todos os vossos dias,

A espreita de vosso amor?
Sofrimento meu, ver-vos,
Aos lábios de outro,

E eu a versar dizendo,
"Tomais cuidado!",
E ainda assim é vazio vosso coração?

Pois queres que vá, eu,
Ao encontro de outro,
Ou de vosso amor,

Para que possais sorrir,
E assim morrer meu sofrimento,
Com vosso sorriso?


Luz?
Que luz podes ofertar a vosso servo?
Acaso não é meu pensamento,

Que me tomes em amor,
Seria eu inútil pensador,
Ainda mais sofredor,

Se assim pensasse,
Mentiria a meu peito,
Para amar-vos senhora.



Nem mesmo vós poeta?
Pensei que vós, do amor,
A vida,

Conhecesse meu peito,
Ai sofredor, 
Que dor enfarta meu peito,

Da-me vosso amor,
Ainda que sofra vossa alma,
Amarias-me mesmo assim?

Devoraria vossa alma,
Com minhas dores,
Meu amor ainda lembrado,

Chamaria no lugar de vosso nome,
Farias amor a mim,
Ainda assim?


Para eternidade,
Meu amor a vós,
Que chames o nome de outro,

Mais que não venha,
Em meus aposentos,
Roubar-vos de meu peito,

Ainda amarás aquele,
Que de amor,
Vive por vós.

(Odoacro Souza)

Imagem de Amor


 
Que imagem pode o homem,
sonhar em viver,
Que não seja o dia minha senhora amando?

A quem amas,
Que o amor, não pode amar,
Aos teus olhos este poeta versar?

O que escondes em teu coração,
Que já não saiba o amor?
Fofoqueiro corre-me a dizer,

Que amas a alguém,
Logo parte meu coração,
Em desespero a versar-vos,

E se não amares a este poeta?


 

Rosa vermelha, 
Sangraria versos,
Se o amor,

Contar a dor que sinto,
Que a vós amo,
Riria o ciúme que de vós sinto,

Contaria o ciúme ao poeta,
Próximo que deves de mim,
Serdes roubada,

O que faria eu?





Faria cair lágrimas sobre,
As rosas que vos ofertaria,
O ladrão de minha amada,

E por dez eternidades,
Choraria até,
Que raie o sol na noite.
(Odoacro Souza)

Uma homenagem a amiga:
۞Ðî® ÐËU§Å ¢î®¢Ë ĒxpēŅđăbłĕP®øtĤΔЯŤZVENTUROUS

sexta-feira, 19 de novembro de 2010



Curvado a vós minha senhora,
Doce anjo a que versos,
Devo reger meu coração,

Para que saibais que sou-vos,
Apaixonado homem,
Poeta mortal,

Aos vossos dias,
Sirvo,
Para sempre teu servo?




Tomai comigo senhora,
Do vinho do amor,
A luxúria não vos tomará,

Antes meu corpo tomará,
Para que vossa castidade,
Não desmanche.





Não mo olheis assim senhora,
Não deveis desconfiar
Do servo, poeta,homem,

A quem governas,
Quem poderia, 
Domar-me ou matar-me,

Que não vós?




Ignoras-me? 
Que seja a tua vontade,
Meu dever,

A vós versarei sempre,
Sou a grama que deitas,
Os pássaros que vos tocam

O corpo, meus amados são,
Meus versos recitam,
Ao meu amor, fazem juras.


(Odoacro Souza)


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Possessão



Agora dormes?
Findaste por fim,
O fardo de matar-me,

Com vossa posse,
Sobre meu corpo?
Que farias vós,

Que não sugar-me a alma,
Com o amor que não sentes?
Fera terrível,

Larga-me a dor,
De vossa falta matar-me,
Outrora de fome,

Outrora de amor,
Ainda assim morrer é melhor,
Do que posse vossa ser,

Acordai e logo estarás,
Comigo aos vossos pés,
Rogando-vos amor,

Mentirosa,
Mata-me com vosso amor,
Dá-me o veneno da posse,

De minha morte,
Pois logo amanhã serei vosso,
Outra vez, chorar é sentir amor,

Ai de mim,
Sou vossa posse,
Jamais vosso amor.

(Odoacro Souza)

Entrega de Amor





A quem diriges vosso olhar?
Quem leva de mim tua face,
E consigo também, minha alma?

Não me iludas,
Com a dor de amar-vos,
Em segredo,

Pois gritaria ao mundo,
Meus versos,
Em favor de vós.



Vais até o olhar,
Do homem que vos espera,

Convosco estarei,
De amor, certo,
Não morrerei,

Estarei a vossa espera,
Pois verei-vos sorrir,
Ainda nos lábios de outro,

Porém vosso sorriso,
Ainda sorri,
Minha alma ainda ama.



Levai convosco,
A rosa que vos encanta,
A face,

Olhará vosso amado,
E verá a face da mais,
Bela senhora.

(Odoacro Souza)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Lindos Vossos Cabelos








Lindos vossos cabelos,
Que belo teus olhos,
Que perfeição vossos dedos,

Aos cabelos tocar,
Quem me dera a vida,
Viver para alongar vossos cabelos,

Em meus dedos,
Os versos sairiam,
Para fazer-vos sorrir,

Vosso sorriso,
É tão próximo,
De minha eternidade,

Que rogo a vós,
Não choreis,
Pois é próximo meu fim.

(Odoacro Souza)

Penando de Amor



Minha senhora?
O que fazeis vós ai deitada,
No frio máculo da noite?

Acordai minha senhora,
Andai por entre as nuvéns,
Da lua,

Lá está ela,
Invejosa de vós.
Pobre sarnenta praga,

Quem poderia igualar-vos a beleza?
Andarilho da noite,
Morte anunciada, 

Dias e noites,
Que fiz eu para
que me consuma o castigo?

Por que jaz aqui minha senhora?
Levai-me morte,
Até Caronte, O Barqueiro,

Deixa-me,
Implorar-lhe,
Pela vida de minha,

Senhora,
Ai morte,
Leva-me.





Caronte?
Caronte? 
Barqueiro dos dias,

Das noites,
Dos ventos,
Da morte,

Eis a vós,
O servo que pediste,
Não levais convosco minha amada,

Dai-ma aqui,
Levai-a aos braços,
Da vida,

Levai-me convosco,
Servi-vos-ei para eternidade,
A vós rogo apenas,

O verso em meu descanso,
Dai-ma a vida viver,
Não levai-a,

Que homem vive,
Sem sua amada?
Que alma pena sem seu martírio?

Dai-me a penar,
Esta alma,
Pela vida de minha amada,

Logo verei-a em outros,
Braços,
E lamentarei meus dias,

Assim estarás feliz,
E eu morto,
Mais não levai-a.

(Odoacro Souza)

sábado, 13 de novembro de 2010

Onde Vais


Onde vais?
Porque véns abraçar-me?
vais outra vez embora?

Pois que se vá,
A vós não darei meu sorrir,
Vos ofertarei lágrimas falsas,

De um amor doente,
Que mataste como a uma mosca,
Que vos encomoda

Que vos toma para o espírito,
Vos leva aos dias,
Tornados noite,

Escuros dias tornaste,
Claros como o sol,
Deixaste negro meus dias,

Com o reluzir de vossos olhos,
Assombrados com meu amor,
Clareaste minha dor.

Anjo da Guarda




Anjo de minha guarda,
A que guarda guardarás,
Agora?


Abandonou-me,
O alvo véu de minha senhora,
A sorte de meus dias,


Sofro por seu tento,
Contra meu ser,
Que covarde,


Anjo guardião,
Vós que guardas,
Minha amada,


Quem vos encorajou,
A tamanha covardia?
Não guardou-me,


O guarda da prisão,
Do sofrimento,
Liberando-me,


Para sofrer,
Pelos dias,
Que me restam,


Morrer aguardo,
Outra vez a vida,
Covarde anjo,


Se guardas alguém,
Meu peito feres,
Na cela da depravação,


Dos olhos fétidos,
De minha senhora,
Que a outro ama,


Com sede de ser saciada,
Anjo da guarda,
Vai-te e guarda,


A luxúria de minha senhora,
Agora não mais minha,
Dona do mundo é agora.




Odoacro Souza

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